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Descubra como melhorar o desempenho cerebral com este simples hábito.

Há muitos benefícios no "sons do silêncio", tais como desencadear o desenvolvimento de novas células cerebrais

Por: Doctor Brain, Brasil
Publicada em: 15/08/2021 12:42

Foto: Reprodução

Sabia que existe uma correlação entre o silêncio e o desempenho do seu cérebro?

Seu cérebro precisa de silêncio. Talvez não o tempo todo, mas seu cérebro não é capaz de ser saudável e produtivo sem ele.

Há muitos benefícios no “sons do silêncio”, tais como desencadear o desenvolvimento de novas células cerebrais e permitir que o cérebro realmente “pense” (ao invés de apenas realizar um número incalculável de ações automáticas).

O silêncio desencadeia o nascimento de novas células cerebrais

Foto: Reprodução

Estudos demonstram que o silêncio ajuda a desencadear o crescimento de novas células cerebrais que se transformam em neurônios funcionais. O hipocampo, responsável pela aprendizagem e pelo processamento das emoções e da memória, apresenta células recém-desenvolvidas após a exposição ao silêncio.

O silêncio permite que o cérebro pense

Algumas pessoas acreditam que o silêncio relaxa muito o cérebro, tornando-o improdutivo. 

Isto não é inteiramente verdade. Se você está em um ambiente totalmente silencioso, o cérebro ainda está ocupado com o processamento de pensamentos e com a classificação e avaliação de informações.

Você pondera e reflete silenciosamente sobre eventos passados. Quando seu cérebro não está distraído com ruídos, ele é capaz de processar tranquilamente as informações.

 

O ruído estressa o nosso cérebro e o corpo

Foto: Reprodução

O ruído pode ter um impacto negativo sobre o cérebro, resultando na liberação do hormônio do estresse, o cortisol. 

Os especialistas acreditam que a amígdala, que está situada dentro dos lobos temporais do cérebro, é constantemente ativada através da produção crônica dos hormônios do estresse. A amígdala cerebral é a parte do cérebro responsável pelo processamento de memórias e emoções. 

Portanto, um indivíduo que vive em um ambiente barulhento apresenta maior probabilidade de liberar níveis cronicamente altos de cortisol. Mesmo que o nível de ruído não produza danos auditivos, ele certamente pode ser suficientemente alto para causar “estresse” no corpo, tanto física quanto mentalmente, como resultado desta atividade cerebral constantemente ativa.

O silêncio alivia o estresse do corpo

Se o ruído é um problema, o silêncio é uma solução. O silêncio ajuda a eliminar o estresse do corpo. Os resultados de um estudo publicado na revista Heart mostrou que dois minutos de silêncio proporcionavam mais benefícios de relaxamento do que uma pessoa ouvindo dois minutos de música.

O ruído prejudica o funcionamento cognitivo

O ruído também é prejudicial à produtividade e ao desempenho de uma pessoa. Ele diminui a motivação enquanto aumenta a tendência a cometer erros. O ruído pode ter um impacto adverso sobre o funcionamento cognitivo do cérebro e afeta a capacidade do cérebro de concentração, processar dados e resolver problemas. 

O ruído aumenta o risco de contrair doenças

Especialistas descobriram uma ligação entre altos níveis de pressão sanguínea e exposição crônica ao ruído de aeroportos ou rodovias. Também tem sido ligado a taxas mais altas de doenças cardíacas, tinnitus e perda de sono. Estes estudos foram realizados na tentativa de mostrar como a “poluição sonora” tem um efeito negativo sobre a saúde.

Como dissemos anteriormente, o ruído induz seu corpo a produzir o hormônio cortisol. Isto tensiona significativamente todo o sistema corporal, resultando em níveis elevados de pressão sanguínea e frequência cardíaca, ao mesmo tempo em que obstrui cronicamente os vasos sanguíneos. Este é um precursor para o desenvolvimento de doenças cardíacas. 

Também pode aumentar o risco de desenvolver ansiedade e depressão e comportamentos indesejados, tais como raiva e agressão.  

Para entender melhor os impactos do ruído sobre nossa saúde cardíaca, um estudo revelou que estar exposto ao ruído persistente superior a 65 decibéis, de fato afetou o sistema cardiovascular. 

65 decibéis é semelhante ao som de fundo de um restaurante. 

85 decibéis é aproximadamente o nível de ruído que um liquidificador produz. 

 

Como o nosso cérebro reage à música?

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Numerosos estudos têm sido realizados para ilustrar como algo invisível, como o ruído, pode criar um impacto tão profundo sobre o bem-estar físico de uma pessoa.

Quando o ruído é percebido, suas ondas sonoras alcançam o ouvido enquanto vibram através da cóclea. A cóclea converte essas vibrações de ondas sonoras em sinais elétricos para que o cérebro possa processá-las. Mesmo quando você está dormindo, seu corpo reage a estes sinais elétricos no cérebro, ainda que em um ciclo de sono profundo. 

Neurofisiologistas afirmam que as ondas sonoras do ruído são ativadas primeiramente na amígdala cerebral. É aqui que numerosos grupos de neurônios são ativados para processar a memória e a emoção

Quanto à reação à música, foi pedido aos participantes do estudo que ouvissem 6 faixas de música diferentes. Eles descobriram que a música manifestava mudanças na pressão arterial e no dióxido de carbono de cada pessoa, e também na circulação cerebral. Para cada trilha sonora, houve uma mudança fisiológica correspondente. 

A descoberta mais interessante foi observada entre as faixas musicais. As pausas entre as faixas de repente se tornaram o objeto do estudo. 

Constataram que o silêncio permitiu que os participantes tivessem um momento de alívio diante da tarefa de prestar atenção na música e proporcionou uma sensação mais profunda de relaxamento.

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Ao contrário do que é dito, ter um corpo e uma mente ativa e saudável, não é uma questão de sorte ou uma boa genética, mas sim de nutrientes certos que você consome no dia a dia.

 

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